sexta-feira, 26 de outubro de 2012
AMOR ANTIGO
Quem trabalha em rádio sabe como é difícil a profissão. Estou falando de RADIALISTA, não de quem brinca de rádio,apresenta um programa qualquer e já se acha!Não quero desmerecer ninguém,mas antes de ir ao ar é preciso ter compromisso, pesquisar,ter faro jornalístico, se certificar dos fatos, se são verídicos ou não, consultar nossas fontes, ter certeza da notícia para transformá-la em linguagem de rádio e divulgá-la.E tudo isso, num passe de mágica para não se perder o furo de reportagem.Sem falar que precisamos estudar, estar bem informados sobre tudo.Radialista que não lê jornais, não vê os noticiários de TV, não ouve os colegas de profissão,não navega na net,não se interessa pelo que acontece no Brasil e no mundo, não é uma fonte confiável.Em minha carreira dentro do rádio fiz um pouco de tudo, desde cidade até polícia e agradeço a Deus por isso, pois posso falar com conhecimento de causa.Nesta profissão é preciso amor,responsabilidade,ética,profissionalismo, dedicação e respeito pelo ouvinte. Tive a felicidade de trabalhar ao lado de grandes profissionais que hoje são feras do rádio.
Iniciei minha carreira em 1978 -paralelamente começava a fazer teatro - em uma emissora respeitada, a Rádio Clube do Pará. Instalada no Palácio do Rádio, na Av. Presidente Vargas,a PRC 5 como também era chamada,tinha no comando uma figura apaixonada pelo rádio,Edyr Proença.Ele amava o que fazia e dava oportunidade aos mais jovens em sua emissora,era uma capacidade,uma lenda viva do rádio paraense que aprendi a respeitar e a admirar.Esse homem audacioso e apaixonado pelo rádio, criou a primeira equipe feminina de repórter de rádio de Belém, dando crédito a mim e a jornalista Leny Sampaio (hoje na TV Liberal) que se destacou como uma grande profissional que é até hoje. Não tínhamos experiência nenhuma de rádio, não tínhamos curso de comunicação- até por que em Belém não havia o curso- mas éramos curiosas,irreverentes,jovens e empolgadas com o primeiro emprego,crédito dado por Edyr Proença,que apostou em duas iniciantes em um universo masculino. Não me lembro de ter sofrido algum tipo de discriminação por parte de meus colegas,por ser negra e mulher, pelo contrário na hora do pega pra capar, não tinha diferença entre homem e mulher,todos éramos repórteres, noticiaristas, locutores, a notícia era o foco e o ouvinte a pessoa mais importante.
A Clube tinha um time de radialistas de fazer inveja a qualquer outra emissora, os caras eram bons. Hoje os comparo com vinho, quanto mais velhos....Tive a honra de trabalhar com Waldir Araújo, Janjo Proença,Haroldo Caraciolo, Edyr Augusto,Guilherme Guerreiro, Edgar Augusto,Cláudio Guimarães e outros excelentes profissionais.Sentia-me segura diante do microfone como parte integrante da "voz que canta e fala para a Amazônia",como também era conhecida a Rádio Clube.
Fazer rádio em 1978 era um grande desafio,pois ainda vivamos na ditadura militar. Falar no microfone de uma rádio da importância da Clube era perigoso,era preciso medir as palavras, pensar rápido e saber usar a palavra,tudo era ao vivo. Lembro da primeira vez que fui ao ar entrevistando um professor.Quem estava no estúdio e me deu passagem foi Kzan Lourenço, um grande locutor que já está no andar de cima.Percebendo nosso medo diante do microfone,nos fazia falar utilizando-se de uma linguagem simples, amigável e direta. Adorei me ouvir e a partir daquele momento,descobri que o rádio entrara definitivamente na minha vida!
Era maravilhoso sentir a adrenalina tomando conta de meu corpo quando estava na rua a procura de notícia e pelo BTP (um tijolão preto e potente que fazia transmissão direta )falavamos de assuntos diversificados,cobríamos tudo.Em um determinado momento,estava falando do sucesso do peixe frito no ver o peso,em outro já me reportava direto do arcebispado,sobre a chegada do papa João Paulo Segundo em nossa capital!E que emoção foi estar entre os poucos repórteres privilegiados que ficaram diante do papa na Avenida Primeiro de Dezembro,hoje João Paulo.A experiência de ser repórter era única, apaixonante,contagiante, a cada dia vivenciava coisas diferentes, meu universo se expandia e eu ficava encantada com as descobertas.E foi assim, como repórter que iniciei minha carreira jornalística.Daí pra frente,fui me aprofundando na linguagem do rádio e da Televisão como Repórter, Noticiarista, Editora, Locutora e Produtora nas emissoras por onde passei como a Clube, TV e Rádio Cultura, Rauland, Marajoara, TV Liberal e outros meios de comunicação dentro e fora de Belém.
Em 2010 entrei para a equipe da Rádio WEB SEDUC, a convite do locutor Flávio Bacelar, um jovem professor que entende de equipamentos de som e de mídias tecnológicas como ninguém. Ao lado dele participei da inauguração da rádio Web da Seduc, um desafio que por 2 anos, me deu o prazer de trabalhar para uma clientela diferenciada,como alunos, professores e servidores estaduais. Para somar vieram depois, os professores/radialistas Elvis Lira e Jorge Santos. Os três são responsáveis por meu aprendizado em Rádio Educação e Tecnologia perdurando até hoje.
Atualmente,no Núcleo de Tecnologia da Educação,Professor Washington Luis -NTE Belém,presto consultoria nessa mídia, para as escolas assessoradas pelo NTE-Belém,que desenvolvem o projeto Rádio Escola.O objetivo é implementar e difundir o uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas de educomunicação,como instrumento pedagógico nas escolas do Estado, propiciando a inclusão social e digital dos alunos.E antes que você pergunte se gosto do que faço,respondo rapidinho:" É AMOR ANTIGO rsrsrs."
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
O VOO DA RÁDIO WEB SEDUC
2010- Estúdio da rádio web Seduc.
Um sonho audacioso dos professores Luis Cavalcante e Flávio Bacelar que virou realidade.Inicialmente, a rádio começou a funcionar em uma pequena sala da DITEC, com uma mesa de som emprestada de um funcionário. Em seguida passamos a trabalhar com dois equipamentos do kit de rádio escola - uma mesa de 8 canais e um amplificador - iniciávamos assim, uma nova fase no pequeno prédio onde funciona até hoje a Rádio Web Seduc , graças ao professor Wilson Barroso que percebendo nossos esforços,nos acomodou em um estúdio de TV que adaptamos para estúdio de rádio. Era com esse material que navegávamos na internet,e assim alçamos voo,tendo o professor e músico Flávio Bacelar no comando.Tivemos também a ajuda da professora Mariana Bordalo que contribuiu na elaboração do projeto de criação da rádio.Flávio e eu nos dividíamos fazendo a locução, na verdade éramos tudo, professores,locutores, produtores,operadores de som e de áudio.No mesmo ano,o radialista Elvis Lira entrou para fazer parte da equipe aliviando o trabalho da dupla "faz tudo".
2011-Estúdio da Rádio Web Seduc agora com estúdio próprio e equipamentos profissionais, como a nova mesa de som de 32 canais, dois microfones e caixas de retorno de qualidade,adquiridos na gestão do então Secretário Luis Cavalcante que acreditou nos profissionais que tinha.Eramos três professores/radialistas,colocando a rádio para funcionar, ministrando oficinas de rádio nas escolas, participando de eventos e tudo o que viesse.No mesmo ano,mais um professor chegou para fazer parte da equipe,o músico Jorge Santos.
2012-Estúdio aberto da Rádio Web Seduc instalado no Hangar, durante a XVI Feira Pan-Amazônica do livro 2012, apresentando o projeto Rádio Escola(CTAE)trabalhado nas escolas que são assessoradas pelo NTE-BELÉM.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
RÁDIO ESCOLA SUCESSO NO HANGAR
Numa parceria entre Rádio Web
SEDUC (ASCOM) e NTE-BELÉM (CTAE) o
projeto Rádio Escola da CTAE , em seu segundo ano consecutivo esteve presente
no Hangar, durante a XVI Feira Pan-Amazônica do Livro de 21 a 30 de Setembro de 2012.
Cinco escolas assessoradas pelo NTE-BELÉM que
já trabalham o Rádio,estiveram conosco.São elas: Jorge Lopes Raposo (Icoaraci), Dr. Freitas (Umarizal),Horato Filgueiras (Mosqueiro),Aldebaro Klautau (Tapanã) e Rosa Carrera(Santarém Novo).
Os alunos envolvidos com o rádio escola de cada unidade, participaram ao vivo do programa “Hora do Recreio” sendo assessorados pedagogicamente na linguagem do rádio por nós , por Elvis Lira e Antônio Jorge. Os locutores da rádio web Seduc Flávio Bacelar e Jorge Santos , ficaram responsáveis pela operacionalização dos equipamentos.A participação das escolas foi um sucesso.O resultado disso você pode conferir agora.
Os alunos envolvidos com o rádio escola de cada unidade, participaram ao vivo do programa “Hora do Recreio” sendo assessorados pedagogicamente na linguagem do rádio por nós , por Elvis Lira e Antônio Jorge. Os locutores da rádio web Seduc Flávio Bacelar e Jorge Santos , ficaram responsáveis pela operacionalização dos equipamentos.A participação das escolas foi um sucesso.O resultado disso você pode conferir agora.
sábado, 20 de outubro de 2012
AÇAÍ COM JABÁ . UM CASAMENTO E TANTO.
Açaí com Jabá é uma comédia baseada no costume paraense de tomar açaí com farinha e um acompanhamento. Um paraense e um turista disputam para ver quem toma mais açaí com jabá.
Curta com direção coletiva de Alan Rodrigues, Marcos Daibes e Valério Duarte.
Ficção: 35mm/13 min. Ano: 2000
FILME "MENINO URUBU" UMA AULA DE REFLEXÃO E ARTE.
Como
atriz convidada tive a honra de fazer parte do elenco do filme,fazendo a dublagem de dois
personagens,ao lado de atores profissionais como Jocel Mendonsa,Paulo Vasconcelos e Claudio
Melo,que como eu amam teatro e cinema. Ao gravar nos divertimos e aprendemos muito sobre o universo apaixonante que é a dublagem. Foi uma delícia ter participado de Menino Urubu!
Trata-se de um curta metragem que conta a história de um bebê abandonado no lixão do Aurá que é adotado por um casal de urubus.
Trata-se de um curta metragem que conta a história de um bebê abandonado no lixão do Aurá que é adotado por um casal de urubus.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A VIDA CONTINUA
Apesar de vivermos em dimensões diferentes, estamos mais próximos do que pensamos.Eles estão vivos, a vida continua e nos acompanham diuturnamente.As vezes percebemos um rosto, um vulto ou mesmo um deles em sua totalidade.Todos nós, em algum momento de nossas vidas,passamos por uma experiência parecida.Quem passa por esse tipo de experiência sabe muito bem que nunca mais será a mesmo.Negar que a outra dimensão existe,que eles estão aí a velar por nós e que passaremos para o outro lado é negar a existência de Deus.É justamente em um momento como esse, que percebemos que não somos só matéria a nos mover com um corpo físico, sem a essência dada por Deus, o espírito.Participamos de algo tão grandioso, tão imenso que não podemos explicá-lo só com palavras, é preciso sentir, participar desse processo de aprendizagem que a vida nos presenteia.A vida continua.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Escola Honorato Filgueiras implanta rádio na escola.
Em 2010 alunos da escola Honorato Filgueiras, de Mosqueiro participaram de uma oficina de rádio, a fim de aprender a manusear seus equipamentos de som, de transmissão e produzir programas de rádio.A oficina foi ministrada por mim e pelo professor Flávio Bacelar da rádio web Seduc. Ano passado foram convidados para apresentar um programa na rádio web Seduc, e depois na feira do livro, através do Projeto Rádio Escola da CTAE. Este ano de 2012, refizemos o convite e através do NTE-BELÉM, eles apresentaram o programa "Hora do Recreio" por ocasião da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, na rádio web Seduc,.
Dr. Freitas participa de oficina de rádio escola
Professores integrantes da primeira turma em Rádio Escola do Dr. Freitas no laboratório de informática da escola. Essa turma criou, produziu e apresentou um material muito bom que em breve poderá ser ouvido pelos alunos da escola.Parabéns professores.A oficina teve como ministrantes os professores Vânia de Castro, Elvis Lira (NTE-Belém) e Jorge Santos(Rádio web Seduc).
Rádio Escola vai a feira do livro através da WEB Seduc
Numa parceria entre rádio WEB SEDUC e NTE- BELÉM o projeto Radio escola do CTAE, esteve representado durante a XVI Feira Pan-Amazônica do livro/2012 por 5 escolas, cujo assessoramento é feito pela equipe de rádio do Núcleo de Tecnologia da Educação Professor Washington Luis. Alunos da escola estadual Rosa Carrera do município de Santarém Novo, fizeram bonito ao apresentar o programa Hora do Recreio na WEB Seduc. A escola foi assessorada pelo locutor/operador, professor Flávio Bacelar,que na mesa de som não mediu esforços, para que os programas apresentados pelas escolas transmitidos ao vivo, fossem coroados de êxito, sendo ouvido por um grande número de internautas que acessaram a rádio.Cada escola apresentou-se direto do estúdio da rádio web Seduc, instalado no estand da secretaria.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Artista da terra divulga sua arte e esbanja talento na rádio web Seduc
Juraci Siqueira- o Boto - entrevistado por Elvis Lira na rádio WEB SEDUC durante a feira do livro 2012.. Nos botões estou operadora de mesa de som, enquanto Jorge Santos faz a produção e supervisona os trabalhos.O poeta fala de sua trajetória, do seu amor pelas palavras e nos presenteia com uma de suas poesias.Belo momento.
RADIALISTAS NO HANGAR EM 2012
Professores/ radialistas que estiveram a frente da Rádio WEB SEDUC (ASCOM) e do Projeto Rádio Escola (CTAE) nas unidades de ensino assessoradas pelo NTE-BELÉM. Antônio Jorge, Elvis Lira, Flávio Bacelar, Jorge Santos e eu no estand da SEDUC no Hangar.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A LIÇÃO DO SAPINHO
SOU O QUE SOMOS
Todos temos sempre algo mais
a aprender. Não somos pessoas acabadas às quais nada mais possa ser acrescentado.
É por isso que os que temos
ouvidos de ouvir e olhos de ver nos encantamos com as pérolas que descobrimos
em toda parte.
Quando menos se espera, eis
uma preciosidade a se apresentar.
Não foi diferente com um
antropólogo que foi à África com o objetivo de estudar usos e costumes tribais.
Concluída sua tarefa, aguardava o transporte que o conduziria ao aeroporto, de
retorno ao lar.
Observando as crianças que
brincavam, resolveu propor uma brincadeira-desafio.
Adquiriu doces variados e os
colocou em um cesto, com um belo laço de fita, debaixo de uma árvore.
Aí, chamou as crianças e lhes
disse que quando ele gritasse a palavra: Já!,
elas deveriam correr até o cesto.
O vencedor ganharia todas as
guloseimas que ele continha.
As crianças se posicionaram
na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal
combinado. Quando ele disse Já!, elas
se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore. Chegando lá,
começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro
delas e lhes perguntou por que tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar
com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente
responderam: Ubuntu, tio. Como uma de
nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?
* * *
Ubuntu é uma antiga
palavra africana, cujo significado é humanidade para todos. Ubuntu também quer dizer sou o que sou devido ao
que todos nós somos.
Que bela filosofia!
Totalmente acorde ao amor ao próximo como a si mesmo, ensinado por Jesus.
Como posso ser
feliz tendo tanto se meu irmão padece fome e frio?
Como posso ser
feliz enquanto meu irmão padece por falta de medicamentos?
Por que devo
desejar tudo para mim e não deixar nada para meu irmão?
Verifiquemos como,
em tantas oportunidades, nós mesmos, na qualidade de pais, incentivamos nossos
filhos a apanharem tudo que podem para si.
Basta que
recordemos das festinhas, onde são distribuídos brindes e guloseimas.
Alguns pais chegam
a entrar na brincadeira para conseguir algo mais para os seus filhos.
Estamos
incentivando o egoísmo em detrimento do amor ao próximo, do partilhar, do ficar
feliz repartindo com o outro.
Isso é um grande
promotor do tudo para mim, sem me importar com o semelhante.
Pensemos nisso e
principiemos a vivenciar mais o partilhar, o dividir, ensinando, ao demais,
nossos filhos, desde pequeninos, a assim proceder.
Recordemos que
todos ansiamos por um mundo melhor, mais justo. Façamos a nossa parte, desde o
hoje.
Redação do Momento
Espírita, a partir de fato narrado pela jornalista Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, SC, no ano de 2006.
Em 29.09.2011.
O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Fonte: www.portaldafamilia.org
JESUS
Recebi do
confrade Paiva Filho e compartilho.
Por Pedro Valiati
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Círio
de Nazaré
A fé e a emoção coletiva que falam mais que as dúvidas e a intolerância.
Todo mês de outubro em
Belém, capital paraense, ocorre a maior festa religiosa do Brasil e também do
planeta. Trata-se do Círio de Nazaré. Apenas a título de curiosidade,
conheceremos um pouco da história da festa antes de entrarmos na questão
moral, relativa à mesma. Conta a história que em 1700, um homem chamado
Plácido teria encontrado entre as pedras uma imagem de Maria – mãe do Cristo
– em madeira, medindo aproximadamente 28 centímetros. Ela estava amamentando
seu filho. Plácido então, resolveu limpá-la e dar-lhe um altar na própria
casa. No entanto, por diversas vezes, a imagem retornava ao lugar onde fora
encontrada. Interpretando tal fato como milagre, Plácido resolveu construir
uma pequena ermida no lugar onde fora encontrada. Neste lugar hoje se
encontra a basílica de Nazaré. A imagem atraía tamanha atenção do povo que o
governador da época, Francisco Coutinho, determinou sua remoção para o
palácio da cidade, em Belém, colocando inclusive, guardas para vigiá-la
durante as 24 horas do dia. Não demorou muito, e segundo a história, a imagem
retornou a pequena ermida. A partir desse momento, a devoção tornou-se ainda
maior na região originando-se, em 1773, na festa do Círio de Nazaré.Engana-se
quem imagina que adentraremos na questão do culto a imagens, seria
superficial e injusto classificar ilegítima uma festa de mais de 200 anos, a
qual atrai mais de 2 milhões de pessoas, por uma questão de sincretismo
religioso. Igualmente, não destacaremos os excessos cometidos por alguns
nesta festa, diga-se o consumo de álcool, ou ainda a questão da maceração
física, também praticada por outros. Há muito mais por trás do Círio de
Nazaré.Quantas são as oportunidades de visualizarmos uma manifestação
religiosa de prática do catolicismo reunindo não apenas católicos, mas
evangélicos, espíritas, umbandistas, etc.? Até os que não tem religião determinada,
comparecem todo ano ao encontro com a festa religiosa. O Círio não pertence a
determinada religião, está acima disso. Ele pertence ao povo que o realiza e
que o considera tão importante quanto o natal. O Círio é de todos. Nele, não
existe padre nem pastor, pobre ou rico, o negro ou o branco. Todos querem
contribuir no percurso em que a berlinda com a imagem de Maria percorre e
homenageá-la. Tal fato nos revela que é possível a convivência entre as
religiões sem agressões ou querelas, sem acusações ou imposições, basta
apenas que algo acima se manifeste: A Fé.A nós espíritas, não pensemos que o
plano espiritual encontra-se cego ou ausente a tal manifestação. Nos é
relatado que as legiões do bem são acionadas para a assepsia fluídica da
cidade, envolvendo os fiéis para que todos que ali estão movidos por um
sentimento de amor sintam-se melhores. Existe um envolvimento espiritual das
falanges do bem em favor da cidade e igualmente dos romeiros, como são
chamados aqueles que acompanham a berlinda. Alguns irmãos dotados da vidência
igualmente relatam uma entidade, enviada direta de Maria, no lugar onde se
encontra a imagem da santa, a distribuir bênçãos e fluidos de amor aos fiéis.
As palavras não definem o alcance e o significado sentimental da festa. É
necessária a presença no local para o entendimento de tamanha emoção com a
passagem da imagem da santa e também do significado do almoço do Círio,
símbolo de união da família em forma de alegria e agradecimentos pelo momento
vivido.Não é fácil compreender o Círio como fenômeno de fé. O sentimento é
tão contagiante e verdadeiro quanto inexplicável, não entendemos a emoção
gratuita das pessoas, não sabemos se as lágrimas são fruto do alcance de uma
“graça”, um pedido atendido, a cura de uma doença, uma dificuldade vencida,
ou a simples emoção coletiva que toma a todos. Se não nos é dada a capacidade
da compreensão, que possamos ao menos verificar a vitória da tolerância
religiosa em torno de um sentimento coletivo. Se não concordamos com a figura
da festa, que admitamos e reflitamos acerca da presença divina no cortejo,
algo bem maior que dúvidas ou preconceitos religiosos está em questão. O
Círio é fruto da fé dos povos e das religiões ali manifestas, sob a égide e
amparo de Deus e, naturalmente, sob as bênçãos da mãe do Cristo, da mãe de
todos.
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