A tecnologia que remonta de um passado não muito distante em função das mudanças provocadas pela revolução industrial, trás discussões em torno de sua utilização no campo da educação on line. Mas como bem diz Marcelo Zuffo, tecnologia não é só comunicação e informação como muitos pensam, ela é uma atividade humana que faz com que passemos a refletir acerca de sua utilização, sua prática. Ela é atuação.
Devido estarmos atrelados ao uso da fala, do discurso, torna-se difícil compreender que é na construção do fazer, partindo para a prática que as mudanças podem e devem acontecer construindo-se uma nova forma de expressão através das novas TICs.
Para que passemos a utilizar a tecnologia, precisamos estar abertos para as mudanças que poderão ocorrer, mudanças de nossas práticas pedagógicas, de velhos hábitos até. Muitos tem medo de um novo contato com ferramentas que não fazem parte de seu universo e que agora despontam desafiadores no processo ensino-aprendizagem. Não é fácil soltar as amarras, seja por comodismo, preguiça, medo do desconhecido e outros entraves.
A tecnologia poderá ser de grande valia para nós educadores compromissados com a educação, em busca de novos saberes, de novas práticas podendo ajudar na construção e na integração de um novo cidadão. Tal construção não se dará só com o professor ou aluno, mas principalmente, no ambiente escolar com espaços físicos apropriados, com condições dignas de trabalho.
Como contribuição para a aprendizagem a tecnologia pode ofertar o desenvolvimento da criatividade, a criticidade, a participação em grupo ou individual em projetos que permitam que o aluno se torne construtor, autor de suas descobertas, melhorando a auto- estima pelo fato do educando descobrir o seu potencial.
Percebo as novas tecnologias da educação como uma ferramenta concreta para despertar o interesse do aluno e uma aliada do professor que gosta de estudar, de inovar, que está sempre em busca de novas formas de ensino-aprendizagem.
Vânia de Castro
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